segunda-feira, 15 de maio de 2017

Você tem o total direito de julgar alguém, se. - Por Larissa Ferreira


Se acompanhou a formação e desenvolvimento de alguém desde o ventre até agora, você tem todo o direito de julgar.
Se tem ideia dos traumas de infância, se sabe de suas perdas, se conhece as raízes de suas inseguranças e medos, julgue.
Caso tenha o conhecimento de todas as experiências de vida, se tem noção de como os pensamentos foram construídos, se esteve atento a cada aprendizado, pode julgar sem receios.
Se interpretou os elogios e críticas da mesma forma que esse alguém assimilou, o direito de julgar é todo seu.
Se sabe tudo o que se passa na cabeça desse alguém, se sabe das suas dores, ou se lembra de todas as palavras que já machucaram, julgue.
Muitos dos problemas que existem entre os relacionamentos humanos seriam evitados caso nos esforçássemos para entender as pessoas a partir do ponto de vista delas, e não do nosso.
Perdemos tanto tempo construindo julgamentos baseados nas nossas convicções para chegar a solução nenhuma, quando apenas o ato de ouvir o que as pessoas tem a dizer as proporcionaria o alívio na alma que tanto procuram.
Não sondamos pensamentos. Não conhecemos ninguém por completo. Não encaramos os problemas da vida da mesma forma que nosso próximo. Mas podemos ouvir, podemos ser o motivo dos sorrisos de alguém e o abrigo nos momentos de dificuldade.
Viver é complicado, para alguns não parece ser tão fácil. Procure contribuir o máximo para que as pessoas ao seu redor possam ter sua benevolência para que sejam estimuladas, e não o seu julgamento vazio, que as reprimem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Uns "eu te amo" X Os "eu te amo" - Por, Larissa Ferreira.

Será que existem pessoas que guardam em suas memórias mais marcantes aqueles 3734 "eu te amo" citados em um só dia nas redes sociais? Será que elas se recordam, com lágrimas nos olhos, a data exata de quando o número de "eu te amo" ditos chegou a 1000? Ou será que tais pessoas comentam em meio às conversas com amigos a empolgação no que se refere à quantidade de "eu te amo" que recebem por dia?
Talvez eu seja clichê, mas não me canso de citar aquela velha frase: "Atitudes falam mais do que palavras". Porém, não seria ousadia da minha parte trocar o verbo "falar" por "marcar".
Na verdade, as palavras são tantas que nem nos damos conta do quanto elas ocupam um imenso espaço nos relacionamentos. E por serem tantas, acabam se perdendo no mar do esquecimento...
Tendo em vista aquela frase, são as atitudes que, de fato, se consolidam em nossas memórias e nos acompanham em nossos pensamentos. Elas sim tem o poder de originar significados que marcam datas, que nos permitem reproduzir em nossas mentes, inúmeras vezes, nos fazendo rir, chorar, emocionar quando nos lembramos.
Eu simplesmente amo quando me dou conta de que os "eu te amo" ficam subtendidos por entre os momentos vivenciados, ou quando atuam como sujeito oculto nas atitudes. Melhor ainda quando se tornam elipses em meio aos simples gestos.
Porque, para mim, é muito melhor perceber os "eu te amo" implícitos em ações do que se encantar com aqueles "eu te amo" expressos com todo o vigor em palavras.
Ao escrever esse texto, vários momentos importantes rodearam os meus pensamentos. Provavelmente, ao ler o título ou no decorrer do texto, recordações também vieram a sua mente. Por isso, agora que refletiu um pouco sobre o assunto, te desafio a aproveitar intensamente cada oportunidade de expressar, com atitudes, os "eu te amo" em seus relacionamentos.
Porque, o texto acaba aqui, minhas palavras ficarão por aqui - assim como as suas, um dia se perderão - mas, agora, elas cedem lugar a outras tantas recordações de atitudes que, num determinado dia, marcaram sua vida e permanecem incansavelmente nos seus pensamentos.


- Ferreira, Larissa!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Já chega!


Preciso arrumar algo para minha vida!
Queria falar tanta coisa. 
Mas, não posso!
Minha Diva, Clarice Lispector, caso estivesse viva, certamente teria uma resposta para me dar.
Não consigo aceitar "restos". Estou me tornando uma pessoa possessiva.
Não quero ser assim!
Já mudei muito.
 Abandonei dogmas e costumes, para tentar ser feliz.
A vida insiste em transformar nossos momentos de alegrias em meros sentimentos suicidas.
Não sei mas o que fazer!
Sei que tirar esta dor que sinto, exigirá muito sofrimento de quem esta ao meu redor.
Perdi tudo que zelava .
Perdi o desejo de estar em grupos!
Perdi o desejo de viver.
Esta frese de Betânia nunca deixará de ecoar em minha mente: "e o amor, é tão longe!"
Já Vinicius de Moraes diz: quero viver cada vão momento e em seu louvor e dispará meu canto, e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar e ao seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure, quem sabe a morte, vinde a quem vive. E quem sabe a solidão, vinde a quem ama.
Musicas que me diminuem estão em minha playlist.
Laminas insistem em dançar sobre minha pele.
Sinto muita Saudade!
Saudade de tudo...
Saudade de quando era apenas uma criança inocente e trelosa, que adorava fazer com que os outros sorrissem.
Saudades de quando uma lagrima que caia de meus olhos, tinha um enorme valor.
Saudades de ter a atenção das pessoas que amo.
Saudades de me sentir feliz de verdade. ( Sem ter que manter um sorriso no rosto, para que ninguém chegasse a perguntar o que estava acontecendo).
Sempre fui rodeado por pessoas que conseguem amenizar um pouco desta dor.
Mas, não canso de me perguntar: por que alguém vem ao mundo para viver neste enigma de não saber nem quem realmente é? 
Qual a utilidade de uma pessoa, como eu?
Não faço nada a não ser encabular as pessoas!
Muitas vezes sinto um peso na consciência por notar que, não me querem por perto; não têm coragem de me expulsarem e, simplesmente me aturam. 

Obs. queridos leitores, essa foi mais uma de minhas declarações. Me abro com vcs pq este é o meu espaço. Sei que vcs notam que sou um pouco bipolar (assim declarou o leitor M.A.- Ceará.)
Se nao entenderem oq quis falar, agradeço. Como uma metido ao Neobarroquismo, esta é a realidade. Não sei o que falo. Apenas falo (doug abreu)!

Um grande abraço!
-Doug Abreu!

domingo, 18 de outubro de 2015

Mundo de Ilusões - 3030


Nesse mundo de ilusões onde passamos nossos dias
Não posso ser quem eu sou!
Minha vida se confunde meio a cenas vazias
De ódio e de amor
Onde se convence o povo a comprar o que não precisa
Meu Deus, onde é que eu estou?
Se você passar lá em casa por favor, meu bem, avisa
Quero esconder o meu mundo
Posso sofrer, posso chorar e até cair

Mas essa noite amor, eu vou morrer de rir
Posso sofrer
Posso chorar e até cair

Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor, vejo que estou
Num mundo de ilusões
Esconda as emoções atrás de um computador

Trancado no banheiro, já com os olhos vermelhos
Tento esconder minha dor
Meu bem, o que eu queria era estar na Bahia
Com você não existe um final
Sem luz, sem energia, sem carro, sem correria
Colhendo frutas no meu quintal
Posso sofrer, posso chorar e até cair

Mas essa noite amor, eu vou morrer de rir
Quero viver, fazer um som me distrair
Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor vejo que estou... assim


Procurando encontrar uma direção nesse mundo de ilusão.
Só espero que não caminhe rente à multidão
Surda e muda é sem visão, fingem não prestar atenção

Quanto estão amordaçados pela manipulação
E por mais que eu tente é sempre
Diferente o que a alma sente o que a mente entende
Pouco a gente entende, pouca gente entende

O que é relevante... ultimamente tão distante
Mais descrente do que antes fez-se o povo ignorante
Nesse instante pessoas brilhantes crescem nas favelas
Em um instante ideias brilhantes morrem atrás de telas
Nas novelas em um anúncio de Tv
Monitores que amenizam dores, falsos amenizadores

Procuro me dar mais um tempo, pensar no futuro
Esfriar minha cabeça, respirar fundo, quem sabe
Além do mundo, eu mesmo me iludo, finjo que esqueço de tudo
No momento eu só penso em fazer um som pra viver
Fecho os olhos pra não ver, permito não perceber

A frieza urbana, fraqueza humana, modo que voa a semana
Tempo que engana cidade, que esgana sistema
Que explana sua forma tirana enquanto
Se eu me desligasse até podia enxergar nós na Bahia, eu e você
Sendo abençoados por um novo dia

Parece até ironia hoje ser só nostalgia
Que preenche um espaço no meu peito em lacunas vazias
Dias de agonia, distância judia
A mente cria na melancolia mil filosofias, me alivia
Mesmo que por pouco tempo a dor beneficia
Hoje o sofrimento virou poesia

Posso sofrer, posso chorar e até cair
Mas essa noite, amor, eu vou morrer de rir
Quero viver, fazer um som, me distrair
Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor vejo que estou... assim

domingo, 11 de outubro de 2015

Até quando?

Até quando seremos definidos por rotulações medíocres?
Até quando existirá este falso "livre arbítrio"?

Eu cansei de deixar de viver o que é bom, para que pessoas não me rotulassem.
Desde quando viver é pecado?
Desde quando usufruir da cultura do seu bairro, estado, pais, DO SEU POVO te torna uma pessoa ruim?
Cansei de tentar agradar, ou ate mesmo, evitar comentários inversos de minha personalidade.
Como posso ser perfeito, se ainda sou humano?
Como tu podes exigir algo de mim, quando fazes equivalente o mesmo?

Desisto de viver esta hipocrisia que tanto pregam!
Onde esta o amor? Faço das palavras da dignifica cantora Maria Betânia, no fim da musica: Balada de Gisberta, as minhas; E O AMOR? ESTA TAO LONGE!

Se meu cabelo cresce, me condenam!
Se me pinto, me condenas!
Nem a forma que me visto te agrada.
sendo que, eu cansei. 
Ouviu, E-U C-A-N-S-E-I!

vivam da forma que quiser! Da forma que você se achar melhor. Mas, não venha interferir na minha.


Obs. este desabafo, veio por conta de comentários maliciosos sobre mim! vivia preso em algo que não me encontrava! 
Aos meus queridos leitores, deixo claro. EU, HOJE, SOU UMA NOVA PESSOA!
E digo sem medo de volta, vivam. Apenas sejam alegres. 
Repassem a felicidade sem medo.
a vida é curta demais para viver sobre rótulos, para viver de aparência.
Já que querem falar, rotular, denigrir... demos então motivos. porem, com muita felicidade!


Um grande abraço, Doug Abreu Cristovam

sábado, 26 de setembro de 2015

Olhando ao Meu Redor 01

Hoje, ao efetuar uma compra, observei que vários comentários sobre o desenvolvimento da espécie humana fazem sentido.
Ao analisar olhos pedintes sobre as vitrines, desejos lançados sobre panfletos demonstrativos de pequenas ofertas. Vi um ego lancinante que pedia pelo consumo. Um ego que ultrapassava os limites da necessidade e encarava de frente a vaidade, a luxuria e o status social de que "eu tenho que ter, para ser"!
Momentos como de crianças chorando por um pequeno brinquedo e de idosos lamentando seus baixos níveis de compra, me fez pensar algo: por que a aparência tenta inibir cada vez a mais a necessidade? por que os corações se sobrepõem cada vez mais à ganancia e ao ego? Por que este exagero nao é sobreposto sobre as necessidades alheias? Por que é tão difícil ajudar sem questionar, se doar sem querer algo em troca?
Níveis lancinantes de porquês vêm à minha mente para me questionar e me por em pensamentos internos se, realmente, será esse o nosso ápice evolutivo.

Por, Doug Abreu.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Consoada. Bandeira, Manuel.


Consoada

Quando a Indesejada das gentes chegar

(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
- MANUEL BANDEIRA