domingo, 18 de outubro de 2015

Mundo de Ilusões - 3030


Nesse mundo de ilusões onde passamos nossos dias
Não posso ser quem eu sou!
Minha vida se confunde meio a cenas vazias
De ódio e de amor
Onde se convence o povo a comprar o que não precisa
Meu Deus, onde é que eu estou?
Se você passar lá em casa por favor, meu bem, avisa
Quero esconder o meu mundo
Posso sofrer, posso chorar e até cair

Mas essa noite amor, eu vou morrer de rir
Posso sofrer
Posso chorar e até cair

Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor, vejo que estou
Num mundo de ilusões
Esconda as emoções atrás de um computador

Trancado no banheiro, já com os olhos vermelhos
Tento esconder minha dor
Meu bem, o que eu queria era estar na Bahia
Com você não existe um final
Sem luz, sem energia, sem carro, sem correria
Colhendo frutas no meu quintal
Posso sofrer, posso chorar e até cair

Mas essa noite amor, eu vou morrer de rir
Quero viver, fazer um som me distrair
Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor vejo que estou... assim


Procurando encontrar uma direção nesse mundo de ilusão.
Só espero que não caminhe rente à multidão
Surda e muda é sem visão, fingem não prestar atenção

Quanto estão amordaçados pela manipulação
E por mais que eu tente é sempre
Diferente o que a alma sente o que a mente entende
Pouco a gente entende, pouca gente entende

O que é relevante... ultimamente tão distante
Mais descrente do que antes fez-se o povo ignorante
Nesse instante pessoas brilhantes crescem nas favelas
Em um instante ideias brilhantes morrem atrás de telas
Nas novelas em um anúncio de Tv
Monitores que amenizam dores, falsos amenizadores

Procuro me dar mais um tempo, pensar no futuro
Esfriar minha cabeça, respirar fundo, quem sabe
Além do mundo, eu mesmo me iludo, finjo que esqueço de tudo
No momento eu só penso em fazer um som pra viver
Fecho os olhos pra não ver, permito não perceber

A frieza urbana, fraqueza humana, modo que voa a semana
Tempo que engana cidade, que esgana sistema
Que explana sua forma tirana enquanto
Se eu me desligasse até podia enxergar nós na Bahia, eu e você
Sendo abençoados por um novo dia

Parece até ironia hoje ser só nostalgia
Que preenche um espaço no meu peito em lacunas vazias
Dias de agonia, distância judia
A mente cria na melancolia mil filosofias, me alivia
Mesmo que por pouco tempo a dor beneficia
Hoje o sofrimento virou poesia

Posso sofrer, posso chorar e até cair
Mas essa noite, amor, eu vou morrer de rir
Quero viver, fazer um som, me distrair
Mas certos dias eu me encontro assim
Pois sem amor vejo que estou... assim

domingo, 11 de outubro de 2015

Até quando?

Até quando seremos definidos por rotulações medíocres?
Até quando existirá este falso "livre arbítrio"?

Eu cansei de deixar de viver o que é bom, para que pessoas não me rotulassem.
Desde quando viver é pecado?
Desde quando usufruir da cultura do seu bairro, estado, pais, DO SEU POVO te torna uma pessoa ruim?
Cansei de tentar agradar, ou ate mesmo, evitar comentários inversos de minha personalidade.
Como posso ser perfeito, se ainda sou humano?
Como tu podes exigir algo de mim, quando fazes equivalente o mesmo?

Desisto de viver esta hipocrisia que tanto pregam!
Onde esta o amor? Faço das palavras da dignifica cantora Maria Betânia, no fim da musica: Balada de Gisberta, as minhas; E O AMOR? ESTA TAO LONGE!

Se meu cabelo cresce, me condenam!
Se me pinto, me condenas!
Nem a forma que me visto te agrada.
sendo que, eu cansei. 
Ouviu, E-U C-A-N-S-E-I!

vivam da forma que quiser! Da forma que você se achar melhor. Mas, não venha interferir na minha.


Obs. este desabafo, veio por conta de comentários maliciosos sobre mim! vivia preso em algo que não me encontrava! 
Aos meus queridos leitores, deixo claro. EU, HOJE, SOU UMA NOVA PESSOA!
E digo sem medo de volta, vivam. Apenas sejam alegres. 
Repassem a felicidade sem medo.
a vida é curta demais para viver sobre rótulos, para viver de aparência.
Já que querem falar, rotular, denigrir... demos então motivos. porem, com muita felicidade!


Um grande abraço, Doug Abreu Cristovam